15 de out. de 2011

Meu dia de Vanderlei


Hoje a tarde enquanto participava de mais uma etapa do Campeonato de Rústicas da Redenção tive meu dia de injustiça, como ocorreu em uma proporção bem maior com o Vanderlei Cordeiro de Lima, enquanto eu corria fui derrubada violentamente por um homem negro que seguia por pequenos trechos um corredor na minha frente. Após fazer-se de cansado por ter tentado acompanhar o atleta ele atirou-se no chão, mas em seguida vendo que fui alertar o corredor de que este indivíduo poderia causar algum problema foi instantâneo: BUMMMMMMMMM! Senti uma pancada forte nas costas e fui imediatamente ao chão que por minha "sorte era areião", sendo que logo a frente já era um trecho de calçamento em pedra!

O atleta de nome Júlio, se não me engano, ficou muito abalado com a situação e foi atrás do homem que vestia roupas normais -jeans e camisa branca, mas calçava tênis, oque me fez acreditar ao vê-lo correndo que estivesse se preparando junto a nós. No momento que ele alcançou o marginal eles entraram em luta corporal, porém logo um policial da Guarda Municipal apareceu numa motocicleta. Eu continuava a gritar polícia e a correr mais lentamente. Já estava indo na metade da 3a volta. Outro guarda vinha na minha frente e mostrei-lhe o homem negro com calças jeans, camisa branca e cabelo grande, pintado de vermelho. Não vi se foi feita a prisão deste indivíduo que representa a meu ver, um perigo para os populares ali presentes.

No mais, eu senti orgulho por ter terminado a prova ainda em condições mesmo toda hematomada pela violenta batida que tive ao atingir o solo. Ralei meu cotovelo direito, minhas palmas das mãos, a nádega direita e em casa, depois foi que fui sentir a dor no pé esquerdo que também bateu forte no chão! Contei a história
várias vezes, inclusive tinham viaturas da BM, às quais comuniquei o fato, porém fui informada que como não parei de correr a polícia não leva o suspeito preso.

Ao terminar a prova fui muito aplaudida, oque me fez sentir bastante recompensada. Um outro atleta ainda brincou me fazendo um elogio que em princípio achei que era incomodação, já que enquanto eu entregava o número do peito e contava oque me ocorreu ele logo gritou: Ela é a culpada, porque quem mandou ser uma bela mulher!Ri muito desse gracejo que ouvi! E ainda, ofereceu-se para me acompanhar na próxima corrida.

Antes do que me aconteceu eu já gostava muito da frase do atleta Vanderlei Cordeiro da Lima: Superar as injustiças com a dignidade. Este tem sido meu lema nos últimos anos.

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