22 de out. de 2010

O número do tênis


Essa é muito boa mesmo! E não é que eu fui comprar tênis para corrida e o vendedor me engambelou toda. Ainda estou na função do prejuízo que um tênis pode causar em nossos pés, acaso venha com numeração trocada, como me aconteceu na véspera de minha viagem a Mynas. Fui para ir à prova do XTERRA, em Tiradentes.

Enquanto organizava na correria mesmo, todos os preparativos para viajar na quinta-feira a noitinha, me lembrei que precisava comprar outro par de tênis, pois o meu ASIACS, já estava beirando 1 ano e 1/2. Não que ele estivesse machucando o pé, como dizem que acontece depois de muito tempo de uso, mas a estética visual dele estava bem raladinha já, com cara de pedindo que me troque.

E ao passar em frente a uma loja de esportes, no centro de Porto Alegre deparei-me com um tênis exposto na frente da loja e com preços irresistíveis. Sem dúvida ele fechou com minhas necessidades momentaneamente. Como ele era um produto importado o vendedor me informou que haviam poucos pares e que ele tinha a minha numeração por acaso. Me trouxe para provar dois pares, um era o 35 que ficou muito justinho e sendo assim pedi para provar um número 36, porém fui informada que, existiriam numerações entre o 35 e 36, no caso existiria o número 35 e 1/2. Estas numerações são habituais em outros países do mundo.


Provei um pé da tal numeração e ficou ótimo! Pena mesmo foi que, o vendedor ao colocar os tênis na caixa fez uma burrice que eu ainda não tinha visto acontecer. Ele mediu os calçados na hora de me entregar, apenas juntando um solado no outro. Eu me assustei, pois achei que "como os sapatos" a numeração viesse em algum lugar com os números escritos. Mas, este vendedor não fez tal procedimento dessa vez. Ainda brinquei com ele e disse: olha só, você não vai me empenhar, hein guri? É que eu vou estar bem longe daqui em algumas horas. Estes tênis vão ser de muita utilidade para mim lá nas Mynas Geraes! Irei acompanhar alguns atletas na prova do XTERRA de Tiradentes.


Ao me acomodar da viagem de Mariana/MG (cidade histórica, vizinha da outra mais famosa ainda, Ouro Preto) voltei para PoA com o dedão do pé doendo muito. Lá em Mariana sai para uma corridinha com os tênis novos e, ao correr pelas lindas ruas ingremes e tão antigas como o nosso solo pátrio notava que meu dedão do pé esquerdo estava amassadinho. Considerei que senti me apretar, porque ainda eram novos e necessitavam lacear um pouco mais. Eu tinha provado na loja o pé direito e tinha ficado ótimo. Qual oque? Era uma passadinha e tome aperto no dedão. Finalmente concluo meu circuito e arranco os tênis dos pés e largo eles de canto. E, assim foram passados os dias. Depois do uso de umas caminhadas mais longas estava realmente incomodando. Quando voltei a Porto fui correr pertinho de casa, como faço sempre na raia da ESEF. Mas, novamente a dor no dedão do pé. Resolvo finalmente investigar se existiria um número em algum lugar neles. Já estou começando a desconfiar que o vendedor foi um incompetente total. Descubro na lingueta de cima a numeração em letrinhas minúsculas e surpresa! De fato eles estavam com numerações diferentes.


Apesar de estar receosa com o tempo que fiquei usando para ver se era questão de amaciá-lo, vou e ligo na loja. Atende o vendedor e pergunto se tem como trocar? Fui na loja levando as notas, porém ele era um produto importado em promoção e não havia mais pares no estoque. A loja tem que providenciar no estoque da outra loja um par que me sirva. Espero apenas que a pessoa que levou como eu "os tênis trocados" perceba o infortúnio provocado pela pouca habilidade profissional deste vendedor, nesta loja de marca do centro da cidade.

20 de out. de 2010

Eh Minas Geraes!


Quem te conhece não esquece jamais. Eh Minas Geraes!
Tudo passa pelas asas de um avião, primeiro ele nos faz sonhar acordados.
São cheiros, paisagens sons e pessoas diferentes.
foto: Atleta ciclista paraolímpico Flaviano de Carvalho

Quando vi já era o dia de eu ir encontrar amigos e amigas, numa nova aventura que é "O XTERRA Regional Estrada Real" um duathlon cross country que acontece na cidade de Tiradentes, Minas Gerais. A competição pode ser disputada individualmente, como profissional ou amador (divisão por idades), ou em duplas de revezamento (sem divisão de idades). Os percursos estão previstos para 3 km de corrida em trilha, 28 km de MTB e 9 km de corrida até a chegada. Alguns amigos e amigas da cidade de Mariana participaram no segundo dia de provas no MTB.

Para mim dessa vez que, fui olhar apenas, o que vi, me fez descansar meus olhos, e me encher de luz! Parabéns, principalmente a galera da categoria dos deficientes que, competiram junto e demonstraram que quem é portador de deficiência não precisa ficar nem chorando em casa, e nem ir para as ruas pedir!

E tudo que é bom tem fim, e na volta lá de cima no avião, minutos antes de aterrisarmos em Porto Alegre, um deslumbrante por-de-sol acompanhado de uma imensa estrela, na imensidão do azul do céu sobre a cidade!