4 de jun. de 2022

No repique da Covid, positivamos!

 E, no teste rápido que fiz após 7 dias com muitos sintomas deu que a covid estava fraquinha. Mas nos dois primeiros dias senti de tudo um pouco, de insônia a calafrios, suores noturnos, tosse seca, dor de garganta, dor de cabeça, dores no corpo, falta de apetite, nem sentia cheiro, dor na barriga e dor de barriga, nariz entupido, hipersensibilidade ao frio e à água fria. Talvez cada um sinta de um modo diferente e outros sintam apenas como uma leve gripe, enfim. Tudo é chatinho, o teste dói na hora e dói depois também. é duro ficar do lado de fora do atendimento do posto no frio esperando por horas pra ser atendida e depois de ter saído às 7 h da manhã de bike com temperatura de 7 graus não ter o que fazer a não ser torcer para acabar isso logo, mas pelas notícias a coisa não é tão tranquila como muitos estavam achando ser!

Gabriel Maravalhas, Norma Fraga De Souza Müller e outras 23 pessoas
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30 de jul. de 2020

Aproveitamento de tofu e seus resíduos

Resíduos de soja após preparo de tofu
então...Na verdade verdadeira no meu caso todas receitinhas, que foram cookies e biscoitos não funcionaram como o esperado empenho que me foi dispendido no preparo dos mesmos!
O papel manteiga grudou e na hora que levei-os ao forno em seguida o gás acabou, sendo que era de noite! mas já dava com o pouco tempo de forno para ver que não iriam ficar do jeitinho que vi nas duas receitas que busquei no youtube!
Hoje pela manhã liguei o forno em 180 graus e deixei assando mais um pouco, porém não deu certo!
Tenho feito durante esta situação de pandemia muitos preparos seguindo diversas pessoas de lives no youtube, em muitos casos tem sido bem mais tranquilas as receitas que preparei! Essas duas dali eram receitnhas veganas, porque eu vendo um outro vídeo ensinando a fazer tofu caseira que é um queijo oriental de soja que teria que ficar igual ao que tenho comprado às vezes do supermercado careiro que sou obrigada a ir por ser perto de casa e ter horários especiais para pessoas do grupo de risco, como sou! Mas custa um absurdo de caro e é um produto que a base dele, a soja é uma bagatela o precinho dela, em geral!
O  meu tofu, virou mouse de chocolate que ainda não provei, por estar fazendo muito muito frio aqui no sulllll! E na foto ao fundo do forno fiz outra receita usando tofu de almondegas que por sinal ficaram gostosinhas!
Hilário foi ter achado a entrega do gás de manhã, que acordei e estava louca para passar um cafézinho, c hegaria logo naquele horário, mas sempre eles demoram em média 40 a 50 minutos pra vir. Tu pergunta quanto tempo demora  e te asseguram que já estão vindo em seguidinha entregar. perguntei o preço  que segundo o vendedor teve três reajustes nestes dias. ele simplesmente foi de R$ 67,00 para R$ 82,00!
Ainda pelo telefone, o atendente comentou que aquele endereço que olhei pensando ser do antigo entregador seria o mesmo que estava ligando agora, que fica na mesma rua do entregador anterior, mas este era de outro entregador, e que o gás deles eram melhores e originais da empresa liquigás. E se o botijão antigo fosse dourado este gás era adulterado, pois reclamei que cozinho para mim e mais outra pessoa e ligo o forno raramente e ele durou um mês e meio apenas.
O entregador comentou comigo na porta de casa que muitas empresas envenenam o gás para parecer que tem mais que o que deveria ter dos 13 litros. Por isso eu até me lembrei que o gás anterior a este que acabou ontem, ao término apresentou um forte odor que nunca antes eu tinha sentido e que até cheguei a comentar com o moço da outra entrega que era do mesmo lugar anterior e ele ignorou dizendo: não ser nada demais o tal odor estranho, após o butijão já estar vazio!
ROUBO!

20 de jul. de 2019

�� Refrão - Dia Mundial do Rock com 'Made in Brazil'


O Dia do Rock é um dia especial pra quem gosta e vive do Rock, pena que a maioria das casas noturnas e do público prefere comemorar ao som de bandas covers do que com Bandas autorais, porque é muito mais barato o ingresso e o lucro dos donos das casas vai ser maior. As bandas que ralam o ano todo, que estão na estrada e gastam quase tudo o que ganham, em instrumentos e acessórios, na produção de um disco ou de um show, “MERECEM UM POUCO MAIS DE APOIO” (tem gente que só baba ovo pra banda gringa) mais RECONHECIMENTO, mais CARINHO por parte da maioria que gosta e curte Rock. Produzir um DVD, um clip, um disco de qualidade (que o público e os fãs merecem) custa caro nesse Brasil do Axé, do sertanejo e do pagode, do funk, etc… como qualquer coisa feita artesanalmente com carinho, esforço e muita doação de amor e suor… Infelizmente a grande maioria não percebe, que se prestigiarem mais com suas presenças nos shows dessas bandas que colocam acima de tudo uma grande dose de ideologia em tudo o que faz, se comprassem maios os produtos que essas bandas lançam, talvez essas próprias bandas conseguiriam lançar produtos mais bem acabados, mais bem produzidos, mas com não menos “TESÃO & CORAÇÃO” – Feliz dia do Rock! Salve o Rock, A Patrulha do Espaço, As Velhas Virgens, o Made in Brazil e todos que fazem um Rock de verdade e de qualidade … (Desculpe o desabafo…- Oswaldo/Celso/Made in Brazil).

2 de jan. de 2019

Cyndi Lauper Girls Just Want To Have Fun Front And Center Presents (2015)

......
A LETRA DESSA MÚSICA FOI MUITO EXPLICITA AO DIZER OQUE EU ESTAVA PENSANDO!
Ela surge pra mim com forte identificação ao dizer:
Alguns garotos ficam com uma linda garota
E a escondem do resto do mundo
Eu quero ser aquela que caminha no sol
Oh, garotas elas querem se divertir
Oh, garotas só querem
Isso é tudo que realmente queremos, um pouco de diversão!

17 de out. de 2018

A gente não sabe se vai ou se fica

Tem momentos na minha vida que eu apenas atuo dentro dela mecanicamente.
Refiro-me ao fato de ter incumbencias com animais, casa, filho e esportes que não tem sido ultimamente muito estimulantes como já foram antes.
Sinto que algumas destas funções dependem muito apenas de mim e isso me faz esquecer-me de mim mesma em muitos momentos.

Apesar de parecer que meu mundo gira muito mais ao redor dos outros do que de mim mesma eu sinto maior segurança enquanto as coisas seguem dentro de uma rotina.
O fato de eu me sentir muito distante e solitária mesmo dentro de casa onde também mora meu filho me faz agir em busca de achar coisas que preencham dentro da minha cabeça assuntos dificeis de assimilar para que eu possa não entrar na sensação de pavor e medo de algo que eu tenho definições do que sejam, mas que não confio que possam ser reais!

Em casa sinto necessidade de ajudar para que as coisas que não são tão agradaveis se tornem melhores, já que vivo muito cercada de objetos velhos e muitos sem a menor utilidade. Nesses tempos de consumismo desenfreado das pessoas que sentem-se meio desorientadas existem também grupos que apregoam o contrário como o Desapego.
Na minha visão economica tudo deve ser utilizado na sua integralidade, ou seja as coisas devem ser aproveitadas até o fim. Dessa visão que eu tenho fica bem clara a frase Abaixo o desperdício!

14 de out. de 2018

Serve a quem?

E já estamos em meados do mês de outubro do ano de 2018 e sei que ainda terão novos feriados pela frente!
Eu me sinto altamente entediada!
Não vejo mais os feriados como uma data para relaxar, viajar, curtir, passear, etc.
Quando penso que isso tudo foi parte importante na minha vida e que agora não faz mais nenhum sentido fico mais que entediada, fico angustiada, tristonha, sozinha e cheia de complexos e medos.

Talvez por ter a certeza de que em anos e anos os feriados não servem a nada para mim a não ser ver que fico apenas a desejar que a semana volte logo em sua rotina! Esta rotina tem sido para mim bastante cheia considerando que agora mantenho felinos abandonados em um depósito de carros/estacionamento com montes de sucatas apodrecendo a céu aberto! Sem contar que apesar do meu acesso ser permitido através de uma cópia de chave do cadeado do portão e que a situação dos 4 felinos é e sempre foi muito instável e sujeita a modificações que não tenho como prever!!

Isso me assusta mais ainda, pois atualmente eles vivem confinados apenas com a parte detrás do local, ou seja aos fundos, já que na parte da frente deste local, ficam de vez em quando carros estacionados com agora a presença de um pequeno cão filhote que virou morador efetivo dali, para horror dos gatos.

Minha rotina começa bem cedo, já que eu para mantê-los ali em segurança de atropelamentos e outros perigos levo o quanto posso de alimento a todos, inclusive ao cãozinho, o Picolé! são felinos mãe e mais 3 filhotes todos estão castrados finalmente.

Estou atuando ali como protetora cadastrada na SEDA órgão que foi independente em outro governo e agora é atrelado a Secretaria de Meio Ambiente da Prefeitura de Porto Alegre, o que tira bastante autonomia da SEDA e por conseguinte dos protetores cadastrados voluntários que atuam gratuitamente, mas que em geral tem gastos de todo tipo na atuação de proteção a animais na rua como estes meus!

Neste sábado, após o feriado logo cedo saio como de costume com minha cadelinha a Noka que por seu excesso de peso e idade caminha muito lenta, mas ela é uma prevalecida porque se tiver alguma coisa que lhe chame atenção ela se enche de forças e dispara na corrida rumo ao alvo de seu interesse mudando de conduta da água pro vinho em segundos! Vou chegando a rua portuguesa que é o local onde cuido os felinos e já vejo algo que me assusta por parecer ser um gato na via! Ao me aproximar verifico que infelizmente era sim um felino atropelado e já sem vida, mas não eram nenhum dos 4, mas talvez uma das felinas que castrei dali da rua anos antes e que acabou por ser adotada numa casinha de fundos por um casal que já tinham outros gatos!

Fiquei bastante consternada com a cena que aliás chamou a atenção de uns moleques que moram vizinhos dali e que ao me ver aproximar-se aproveitaram-se da situação inesperada onde fui perto para fotografar e certificar-me de que não seriam os que cuido. Imediatamente ouvia vindo deles chacota de imitações de miado de gato!! Não podia me envolver em brigas já que são pessoas de caráter duvidoso!

Já tentei buscar apoio, ajuda, solidariedade de inúmeros órgãos, ongs, protetores, secretaria, parlamentares, mas não existe chance de qualquer um destes entrar na luta comigo!

Não tenho como resgatá-los dali, sem ter um local seguro para colocá-los! também por serem bastante selvagens e arredios!

Minha vida se tornou prisão, já que eles dependem de mim!
Fiz um post da foto do felino atropelado e recebi diversas críticas no meu perfil do face. Considero isso uma baita hipocrisia dos queixosos já que para os comedores de carne a situação por que passam os animais no abate é muito muito terrível!! Aliás o face censura.

Neste mesmo dia sai pedalando para um compromisso e me deparei com um animal silvestre no meio da rua morto por atropelamento nas mesmas condições do felino! Para o caso de animais silvestres contatei o IBAMA numa ocasião em que eu praticava cicloturismo e deparava-me com diversas espécies de animais silvestres atropelados e mortos, no meio das estradas, e a resposta do órgão foi para que eu mapeasse estes pontos todos e lhes enviassem. Agora isso é um trabalho que compete aos funcionários do governo que são pagos com o recolhimento dos meus impostos.

Aqui na capital foram eleitos dois parlamentares que alardeiam serem pela causa animal, mas quando um ativista procurá-los, descrevendo toda a situação do tipo a que me encontro hoje, eles passam a bola e nada fazem!!

Parabéns para quem elege quem não fica com a bola e sempre vão ir chutando pra outrem pegar, no caso minhas costas largas!

27 de jul. de 2017

Carona prá que ti quero



Ao término do evento esportivo de atletismo do circuito de corridas Sesc, no ano de 2015, na cidade de Atântida Sul litoral gaúcho onde obtive nos 10 km, a colocação do terceiro lugar na categoria feminina. Tive que esperar a premiação e acabei perdendo o último ônibus para capital.

Não havia nenhum hotel na cidade para pernoitar com um preço acessível, por isso comecei a perguntar quem sabia de alguma pessoa que me desse carona.
Já era mais de 10 da noite quando ofereci dividir a gasolina e consegui a indicação de uma corredora para a outra corredora que aceitou me trazer para Porto Alegre.

Porém, eu não a conhecia, e nem as outras duas pessoas que viriam no mesmo carro. Eramos em quatro, o casal, a motorista e eu.

Na volta nos perdemos de um outro grupo noutro carro que eram amigos da motorista e do casal. Houve um certo tumulto da motorista que passou a tentar se comunicar pelo celular com este pessoal do outro carro, mas logo eles nos passaram na estrada. A motorista puxava conversa, pois talvez estivesse cansada, ou mesmo com sono, quando em um trecho da freeway, próximo a Santo Antonio da Patrulha, o nosso carro foi abalroado por outro veículo que até nos tirou da autopista tamanha a força do impacto. O outro motorista saiu da terceira pista e nos atingiu dentro da nossa faixa que era a da direita, mais próxima do acostamento.

Justamente a colisão se deu bem atrás do carro, no lado em que eu estava sentada. Ainda que estivesse usando cinto, meu pescoço fez movimento para frente, chamado chicote, que é ir para frente abruptamente e voltar depois com uma espécie de deslocamento nele.
Isso é muito doloroso.

Quanto ao carro que eu estava, rodopiou e caiu fora da rodovia, prá dentro do mato indo se ancorar numa árvore. Eu perdi os sentidos e não me lembro da batida, apenas que eu estava sem poder mexer o pescoço e conversava com um casal no acostamento. Eles disseram que pararam para vir em nosso auxílio. Eu também sentia muita dor num dos braços que devo ter batido, mas eu não entendia o porque de nosso carro estar naquela situação. Logo, me dei conta ao ver a motorista sendo retirada para entrar na ambulância que já estava ali prestando socorro.
Expliquei aos socorristas que estava sentindo muita dor pelo corpo e sem poder mover o pescoço. Eles me colocaram na ambulância junto com a motorista que apenas ficou meio presa no carro, mas não teve nenhuma lesão como as que eu tive.

Ao chegarmos ao pronto socorro, por volta de meia-noite e meia, passamos por procedimentos médicos. Eu fui submetida apenas a raio-x do braço e medicada para dor. Acho que foi só isso! A pior hora foi quando chegaram o pai e o marido da motorista, já que o carro acidentado estava em frangalhos. Como eu fui liberada antes ficamos aguardando a saída dela do atendimento. O casal que viajava junto nada sofreu, mas se deslocou também para o hospital na esperança que o carro dos outros colegas viessem em auxílio, mas os mesmos não vieram. Agora tinha um carro para seis pessoas. sendo que uma que era eu mesma estava bem ruim.

A Patrícia que era a motorista, foi liberada e me perguntou como eu iria voltar?
Eu disse que tinha meu filho em casa, mas não tínhamos carro. E ela foi para o carro do pai com seu marido e mais o casal, e me deixaram lá sozinha, até que a outra corredora veio me perguntar como eu ia embora, e eu lhe disse que não tinha como voltar naquele estado mas que então me devolvessem o dinheiro que eu tinha pago pela carona, prá eu tentar arranjar um jeito de voltar naquela hora avançada da madrugada. Bem rapidamente a coisa mudou de rumo e resolveram me incluir no único carro!

Num mesmo dia, foram duas experiências muito horrorosas!
A Patrícia pediu meu número e disse que me ligaria para saber do meu estado, mas não o fez.
Acabei tendo que me submeter a novo atendimento no HPS de Porto Alegre pela manhã do domingo, pois assim que entrei em casa enquanto estava conversando com meu filho notei um enorme galo no lado da cabeça, o que me fez ficar com medo, muito medo de ter sofrido alguma lesão mais grave desse acidente. Cansada, triste e dolorida pensei em nem dormir, mas me apliquei uma compressa com nabo branco que aprendi usar pelos ensinamentos
do professor Kikuchi da macrobiótica e que evitaria qualquer coagulo na região da afetada pela batida no vidro que devo ter dado. E, dai senti-me melhor para dar um cochilo.
Fomos na primeira hora da manhã ao neurologista do Pronto Socorro que me avaliou, mas não pode fazer qualquer outro procedimento, pois o dia do acidente já tinha passado. Fez uns testes para ver se eu tinha ficado com algum traço de problema mais grave e deu que estava normal.

Quanto as lesões do pescoço foram sendo tratadas.
Minha médica homeopata solicitou atendimento de um neuro para que eu fizesse uma tomografia na cabeça e a mesma demorou alguns meses para acontecer. o resultado foi normal. Fui a uma consulta na fisiatria do Hospital de Clínicas que recomendou sessões de fisioterapia que perfizeram um total de 20 sessões para a dor no pescoço. Por curiosidade descobri outra alternativa para essa dor que transformou-se em sequela, a clínica de Osteopatia que eram sessões bem relaxantes, mas que foram bem caras e por isso passei nela apenas duas vezes.

Dai passei a analisar as causas do acidente que tanto mal me causou e uma delas foi a atitude do motorista infrator que estava alcoolizado e foi preso em flagrante. Quando procurei a Patricia novamente para saber do Boletim de Ocorrencia do acidente eu descobri que ela não queria processar o motorista infrator. Mas, eu queria sim, e a partir dai foi muito corre corre até chegar no lugar certo, com a Polícia Rodoviária Federal e que a Patricia havia me omitido neste registro. demorei para ir até a sede da Polícia Rodoviária para que eu conseguisse incluir-me no BO que a Patrícia fez sem me incluir como vítima do acidente em seu carro.

Foi uma grande incomodação, bem como com gastos.

Processei o motorista que na audiencia, no Forum de Santo Antonio da Patrulha alegou que deu outro carro para a motorista e a mesma nunca lhe contou em que estado eu tinha ficado após este acidente
Por isso meu alerta é de que ao combinarem uma carona, tenha muita cautela nesta hora!

8 de mar. de 2017

Libertar-se é possível?

Hoje é sábado. Porque hoje é sábado, e sábado é dia de passear, se divertir, sonhar, sorrir, sofrer, melhorar, ajudar, enfim, porque hoje ainda é sábado de calor, de verão, de sol com piscina, de vento no rosto andando de bike, de observar a vida na forma de amor aos bichos e a natureza que pouco a pouco se vê perdido na selva de pedra.

Aliás, este inicio de ano vi poucos de lugares diferentes que já tive chance de ir em anos anteriores para correr. Muitas corridas deixaram de acontecer neste inicio de ano devido ao carnaval cair no meio de fevereiro, como por exemplo a corrida da Sogipa em duas etapas, os jogos masters e seniors que aconteciam sempre aqui em Porto Alegre, no Sesc Campestre, mas não mais neste ano!

Sobre a primeira etapa do circuito de corridas Sesc, ela foi transferida de local muito em cima da hora e assim tornou-se uma dificuldade para mim, por exemplo. Por anos quem sediou esta etapa foi a cidade Osório que agora definitivamente passou a ser no litoral na cidade de Atlantida Sul.

No último dia 7 de fevereiro resolvi ir correr em Atlântida Sul nesta primeira etapa nos 10km, no evento http://www.sesc-rs.com.br/circuitodecorridas/etapas.htm, do qual consegui me classificar no terceiro lugar categoria, classificação esta que te dá a chance de disputar a última etapa no mes de dezembro, em geral sediado na capital, Porto Alegre.

Ela acontece sempre aos sábados pelo final da tarde. Paguei uma carona de um conhecido que ia até Tramandaí, que fica duas praias antes do local da prova. Passei o dia me esbaldando no mar, primeiro de Tramandaí e depois da própria praia de Atlantida Sul, já que almocei na outra praia e depois do almoço cheguei prá corrida que tinha previsão de entrega dos kits a partir das 18h, o que não ocorreu devido a um atraso da organização.

O sol estava abrasador!
Muitos atletas já estavam sentados embaixo de um toldo próximo a Estação Verão do Sesc que ficava na beira da praia. Este era o único local para se abrigar do calor.
Passados um tempo, alguns já estavam parecendo desanimados, por causa do atraso que não era previsto pela maioria. Enquanto isso, muitas pessoas iam chegando e quase não tinha cadeiras para se sentar e descansar com a bagagem, como no meu caso, que não tinha onde deixar, já que eu pretendia voltar ainda no sábado.

Mas ....

23 de jul. de 2014

Felinos ao léo

E dureza!

Quando começa essa chuvarada na capital! Primeiro que fico impedida de me locomover de bike, depois que os felinos de uma rua próxima de casa que vivem num terreno baldio, pegado a uma casa em reforma, parada há meses, e sem nenhum morador (que só aparece de quando em quando, e joga os pratinhos e panelinhas de água que coloco na calçada fora)!

Já me agrediu verbalmente e ligou para a polícia.

Numa manhã quando o vi ele abrindo a janela da sala, bem na hora que fui alimentar os felinos achei que seria o momento para conversarmos sobre os felinos!

Realmente ele é um sujeito muito arrogante, de mal com a vida e grosseiro ao extremo!

Tentei explicar que tinha como ir retirando eles dali aos poucos com uma armadilha emprestada de uma amiga, mas ele não aceitou qualquer termo de minha proposta, mesmo eu isentando-o de qualquer gasto. Ele alegou que pessoas passavam ali e atiravam alimento humano na entrada da casa. Eu expliquei que não era eu, pois tenho levado ração, e apenas isso a eles.

Soube por vizinhos que ele já havia vindo ali para retirar os gatos e ofereceu dinheiro ao vigia em troca de ajuda! E, pelo que soube não se concretizou tal ajuda!

Assim os 5 felinos, sendo 4 filhotes e a gata mãe ali foram permanecendo e continuam agora 3 deles, sendo a mãe que já pariu nova ninhada há uns 20 dias (mas eu desconheço aonde ela os esconde), mais 2 filhotes grandinhos. Consegui retirar com a armadilha 2 e os mesmos estão em recuperação numa clínica após serem castrados, e esperam possíveis donos. Eles são bastante arredios, tanto que estou indo duas vezes ao dia tentar prender os outros, mas sem sucesso até aqui!

Registrei protocolo no SEDA no dia 28 de junho, eles confirmaram a vinda de fiscalização. A novidade é que eu levei dois dos gatos para serem castrados em clínica particular e a gata mãe já pariu novamente! Ligo e ligo e ligo.... e cada vez é uma desculpa para não darem a menor importância! Agora a secretaria continuar a ser paga e os funcionários idem, mas a solicitações dos cidadãos corajosos em arregaçar as mangas e se prestar a fazer oque o poder público ignora continua, e ainda nos tratam como um NADA!



15 de jan. de 2014

Vereadores fazem passeio de bicicleta para avaliar ciclovias



Destaque para a fala do Koptike:
"É uma guerra onde a pessoa tem que sobreviver, um passeio de bicicleta, ou a vir trabalhar, eu me senti obviamente inseguro, principalmente onde não tem ciclovia (eu coincidentemente moro muito pertinho do vereador, inclusive) to feliz por ter chegado vivo, estou aqui como um sobrevivente...por enquanto a cidade só tem paliativos." E a resposta do Capellari foi exatamente como eu esperava que fosse, ou seja aqui tem sido assim prá minha vida de quem veio de tão longe buscar qualidade de vida! Ouvir sempre igual os argumentos de quem está no poder e tendo diariamente voz nos meios de comunicação prá despejar nos meus ouvidos coisas como isso:
"num sistema de circulação como é Porto Alegre, cada um tem que se adaptar".

Não vou me Adaptar, me Adaptar.... a Porto, não tão Alegre assim, não! 

15 de dez. de 2013

Por manutenção e conservação das obras da ciclovia Ipiranga

Quando estou me dirigindo a algum lugar, sempre observo as coisas acontecendo, mas quase nunca posso parar e registrar, como no caso destas fotos que fiz ao voltar de uma corrida que fui pela manhã no pq Marinha. E foram tiradas na altura das avenidas Ipiranga, com João Pessoa e rua Santana.

Eu vinha pedalando e inalando o mau odor que advém de dentro do arroio somado às inumeras sacolas de lixo, entulhos adentrando a pista e assim por diante. Quando resolvo registrar tudo!

Uma outra pessoa que usava camiseta de uma emissora também parou o carro ao notar o mesmo que eu,ou seja uma fumaça negra que ardia os olhos. Ele e eu fizemos vários registros fotográficos da situação. Ele me disse que sua emissora já havia denunciado sobre essas ocorrências de fogo com fumaça tóxica, mas que não teve qualquer repercussão benéfica! E, que os moradores das margens do arroio dilúvio produzem essa queima decorrente de furtos de fios de cobre que logo se transformam em fogaréu!
Mais a frente o trecho que fotografei das beiradas da ciclovia são do trecho mais novo, quase chegando na esquina da Silva Só com Ipiranga.

Eu fui a única que alertei as autoridades, técnicos e meia dúzia de gatos pingados que estiveram nas reuniões para discutir sobre a implementação das ciclovias na capital. Mas, muitos dos que agora se postam de defensores dos direitos de quem usa a bike riram achando que meu alerta era ingenuidade! Tudooooo bem que agora queiram embarcar na onda de militantes da causa, pois dai que agora é um assunto que dá ibope!

3 de nov. de 2013

Sunday Bloody Sunday, novamente a violência da era da carrocracia!

Já que sempre se fala da Porto Alegre na contra-mão, eis ai meu relato deste domingão, mas para Sunday bloody...
Cedito sai de busão pra dar um treininho, junto dos corredores da corrida das 8 da manhã, com largada na frente do Shopping Barra Sul. Só que ao descer prá apanhar outro bus no final da av. ipiranga, o céu desabou!
Paciência!

To em casa louca prá correr e a previsão no jornal de papel tinha me dado indícios que o domingo seria de chuva forte, mas não foi! A previsão apenas colocou como chuva com 90% de chance, mas não falou em quantos milímetros, dai deu um pancadão e parou total! Mas, foi só prá abafar mais mesmo. Azar de quem foi como eu ingênuo, e não se ligou nos detalhes mais que importantes e não foi consultar neste dia a previsão da internet que sempre tem mais informações.

Voltei pro berço! Arrasada!
Acordei com aquela vontade de curtir ao menos um pouco o domingão. Pensei e olhei o tempo novamente lá fora e tinha o mesmo vento persistente de vários dias consecutivos. Que fazer se quero correr! É muito simples prá mim basta um shortinho, camiseta mais um tênis, boné e vamos pra rua. Tinha visto da minha janela um homem passar na calçada correndo bem, e na hora foi só! E por isso me inspirei de fato prá então sair. Fui prá rua lá pelas 13h e o vento na cara não deu uma treguinha sequer. Pensei de treinar um longão, mas não tinha bem como saber de quantos km se fazaia o meu trajeto quando eu já estava a caminho do CETE, que tem a pista no bairro Menino Deus que abrigou por duas semanas, o Mundial Master de Atletismo, entre outros locais na capital. como uma amiga corredora apelidou o local de "Manto Sagrado", por terem corrido ali os mais feras do mundo do atletismo master na atualidade.

No caminho muitos pensamentos se cristalizavam chegando a me enlouquecer por ter em mãos uma máquina de escrever, papel, ou um lap top que fosse, já que correndo eu observava o mundo das ruas com seus muitos carros, o mundo dos atletas e ciclistas em sua maioria que praticam de fim de semana,e o outro lado era o de dentro do Arroio dilúvio. Incrivelmente observei dezenas de animais lá dentro que iam de tartarugas de vários tamanhos até passáros grandes e exóticos, e o mais incrível alguns cardumes de peixes de porte médio a grande! E dentro das águas e nas encostas, lixo e mais lixo. Pensava em como eles podiam suportar viver ali em meio aquilo que os homens ditos normais, politizados e passeando com suas criancinhas conseguiam não ver, nessa iminência de destruição que está vindo e vindo, até não ter mais como a terra suportar!

Olhei, também como entre os pássaros haviam alguns pequieninos que conheço como xupim. Deste pensamento relembrei algumas gurias e guris que conheci aqui praticando ciclismo, onde ao se iniciarem no esporte se achegaram a mim como se vissem uma mãe e comigo aprendessem oque lhes faria ter forças para se enturmarem com os que já tem uma estrutura confortavel. Por fim, com essas imagens dos xupins sendo cuidados até saberem se virar me veio a mente enquanto corria, mas foram aos poucos se dissipando. Eu estava saindo "das margens da ipiranga", finalmente Liberdade!

Passei na frente do CETE e senti uma certa saudade e amargura por ter chovido tanto nos dias das principais provas do master e, eu estar tão atacada de rinite, ou sinusite ou bronquite (ou, só pela quantidade de poeira com sujeira que o vento espalha nesta época do ano)por isso que só consegui acompanhar mesmo o último dia que teve as provas de 4x400 e 100x400m! Mas, assim mesmo foi perfeito!

Agora de volta para casa o sol está mais forte e o vento continua seguindo-me!
Hoje como faço raramente parei de correr uma quadra antes de casa, mas ao cruzar pela esquina de casa me deparo com um gatinho morto no meio da via! Chego perto chocada e triste ao ver que foi atingido na cabecinha, já que tinha muito sangue ali. Era um gatinho com aparência de caseiro, pois além de pelagem longuinha ele tinha uma linda coleirinha no pescoço. Arrrastei seu corpo próximo da sargeta da calçada, mas logo percebi que se o deixasse ali, logo algum dos muitops carros que diariamente ali estacionam iriam esmagá-lo mais. Olhei procurando alguma coisa de suporte para tirá-lo para a calçada e não foi difícil encontrar restos de pratos de isopor e pedaços de papelão espalhados. Chamei uma guria que passava pela avenida neste momento a fim de que me auxiliasse nessa função terrível de mexer naquele corpo inerte que deve sabe-se lá ter morrida sozinho e com os carros continuando a ignorá-lo! A guria veio meio desconfiada e antes que ela pudesse fazer algo eu coloquei o gato na calçada!

Não pude deixar de comentar com ela que aquela pequena rua se transformou em estacionamento de carros nos dois lados. Também que os carros que vem da via peincipal sempre saem por ali, muitos em altas velocidades. Existe agora duas placas na calçada da esquerda que dizem que ali naquele local da placa de frente a um condomínio não pode estacionar, isso descobri mais tarde que deve-se ao fato de uma moradora ter um filho deficiente, então a placa serve para que quando ela carregá-lo pra dentro do taxi ao ter que sair de casa.

Procurei em vários locais pelas ruas atrás de onde moro para tentar localizar o dono deste gatinho, mas nada consegui! Me admiro muito de alguém que tinha um lindo gatinho como ele não notar sua ausência por tantas horas!
Estou indignada
por todos os motivos que citei ao longo do meu texto!




2 de nov. de 2013

Lava-louças - um item a mais


Hoje é mais um dia em que estou com muita ansiedade por conta da compra de uma lava-louças. Isso depois de lavar muita muita louça! Foi meu filho, que já é adulto e, que raramente lava sequer um copo, quem me convenceu a investir neste ítem, porém minha ansiedade deve-se ao fato das complicações e gastos na instalação e mais, ter de arranjar um lugar onde a colocar na cozinha pequenina!

Inicialmente pechinchei o preço fazendo um único pagamento no cartão de crédito. Optei pela de 6 serviços, mas agora com o valor dos itens a serem comprados na parte elétrica/hidráulica, já vão quase R$150,00, fora a mesa que isso tem sido o motivo agora de maior preocupação, na minha pia por causa do tamanho do meu fogão que é de 6 bocas não tem espaço!

Comprei umas braçadeiras que vieram escrito que suportam 13k, porém a máquina vazia pesa 25k, e é muito difícil achar essas peças prontas sendo fortes o suficiente. Procurei um serralheiro para fazer duas braçadeiras de ferro, mas ainda não decidi em função do gasto, e depois tem-se que comprar uma madeira forte e bonita também!

Cheguei a ligar em alguns telefones da assistência técnica, mas raramente você irá ter uma orientação do técnico, pois eles nunca param nas oficinas,porque vivem na rua atendendo. Consegui falar com um que por sinal nem era de minha cidade, mas ele concordou que braçadeiras seriam meio arriscadas, pois imagina-se que em funcionamento a máquina sempre pode trepidar, ou oscilar por conta do peso a mais das louças.

Há mais de 30 anos atrás minha mana já tinha uma das grandinhas, e ainda hoje ela tem a mesma máquina em sua casa. Vou ficar devendo a marca, pois moro bem distante dela, em outro Estado. Arriscaria dizer que poderia ser uma Brastemp, talvez. Eu adquiri uma Eletrolux branquinha.

Prá mim adquirir este eletrodoméstico serve para me poupar tempo, e evitar trocar sempre de torneira elétrica na pia, pois elas duram muito pouco. Isso quem me disse foi um eletricista e encanador que veio me fazer orçamento de instalação, disse que 'quando se passa mais de uma hora lavando louça, a capacidade da torneira vai se reduzindo assustadoramente, e que com a quantidade do cloro que vem na água nesse longo tempo, vai danificando os componentes dela'.

8 de set. de 2013

Feriado, cinema e outros.

O 7 de setembro caiu num sabadão! Pena?
Prá mim tudo igual.
Acordo pelas 9 prá sair pelas 10 e pouquinho, sempre me atraso com esse horário mais cedo do clube do professor que inicia as sessões as 11 h em ponto!
Um dos filmes me interessou mais que o outro, apesar de eu ser fã do ator do filme que acabei vendo por causa do meu atraso neste sábado de manhã!
Um era o Hannah Arendt, filme que me interessou por causa do cartaz que era da foto de uma mulher escrevendo na frente de uma máquina e atrás dela um cartaz com a suástica do nazismo da Alemanha. Claro que este filme lotou a bem mais que o que me restou ver A filha do meu melhor amigo.
Nada contra esse tipo de filme prá entretenimento, mas tirando ser fã do Hugh Laurie a histórinha é do tipo preservando a moral e os bons costumes da família classe média americana, claro!
Eu não crítica de cinema, mas minha intuição me indicava como melhor filme o Hannah Arendt sem sombra de dúvida!
depois do filme fui prá rua porque ficar presa dentro de shopping com tudo fechado,só abriram a centauro esportes e o supermercado mais a praça de alimentação no shopping Country.

Eu tinha uma tarde inteira!
E, eu fui andar na rua e aproveitei prá chegar lá na central de atendimento da Goldstein Cirella que fica na frente do outro shopping, o Iguatemi.
Fazia mais de um mes que eu tinha corrido a 2a Etapa Poa Day Run e na retirada do meu kit, não vi que faltou o boné branquinho de friso verdinho.
Uma graça!

Soube no dia mesmo da prova que o boné vinha nos kits. Durante a semana procurei saber com o Corpa como eu sendo assídua participante das provas, já que elas fazem parte do ranking anual que o Corpa tem não tinha ganho o boné! Eles me passaram o email do Cláudio da RunSports e tudo foi felizmente resolvido a seu tempo.


Já que era dia de preencher o dia, mais a tarde depois do deliciosos buffet de comida japonesa no Sushi Drive da Nilo Peçanha fui caminhar pelo Parque Germania e buscar a bike prá continuar me divertindo e resolvendo questões passadas. desta vez tinha que ir apanha meu troféu de 4o. lugar na corrida de aniversário da SOGIPA, pois não sei bem qual foi o motivo, mas aconteceu que a categoria que corri dos jornalistas ficou na hora do podium sem os troféus. A tarde esquentou bastante apesar de ser ainda inverno e aproveitei prá ficar me exercitando e curtindo a Sogipa que oferece diversas atividades a seus associados como a pista de corrida, os aparelhos aeróbicos dos quais quem não fosse associado neste dia poderia usá-los. aproveitei bem o local e ainda ganhei um troféu maravilhoso, junto de uma sacolinha ecológica ilustrada com a foto do clube.

Me encantou a natureza lá dentro. por isso mesmo fotografei tudo que pude. Na pista que estava sendo preparada para o evento de atletismo no domingo de manhã organizado pela Avega tinha até no obstáculo com água embaixo um lindinho de um quero quero se banhando no calorzão de 30 graus que marcava o relógio as 16 horas.

Foi assim que voltei perimetral acima direto prá casa e finalizando o feriado sem viagens, prá variar!

19 de jul. de 2013

A história de uma felina feral

Eu estou mantendo na varanda do meu apartamento, uma gatinha de um a dois anos que é feral e não aceita ser posta para dentro de casa junto aos meus outros animais.
Enfim, ela deu cria e resgatamos os filhotes que ela escondeu muito bem e só os encontramos depois de 1 mês de idade.
Eles começaram a aparecer em pontos diferentes do conjunto de condomínios. Conseguimos manter a mãe deles pelo tempo de amamentação dentro do quarto que tem a varanda, mas ela sempre bufando e nos evitando chegar perto.
Ela não tem uma das patinhas dianteiras. Conseguimos outro feito, que foi levá-la dentro de uma armadilha para ser castrada! Ficamos com um filhotinho dessa ninhada e os outros três doamos!
Os gatos que perambulam pelos blocos dos conjuntos habitacionais não sobrevivem por muito tempo. As deformidades estão ficando cada vez mais presentes, pois eles vão cruzando entre irmãos, pais e filhas. Eu acredito que por isso tenham nascido gatinhos deficientes, sem patas como ela e os de outras ninhadas que acabaram morrendo.

2 de jul. de 2013

Use a cabeça - use capacete

Há algumas semanas tenho notado a intensificação no debate sobre o uso ou não uso dos capacetes, e achei essencial abordar o tema de maneira muito mais precisa do que vem sendo, seja em fórums, sejam em debates, seja na análise das estatísticas que vêm sendo apresentadas na internet. Antes de tudo, é importante, como em toda análise, explicar o argumento contrário e entender porque ele é absurdo.

Pois bem. Muitos fórums brasileiros e sites europeus, inclusive o da Federação Européia de Ciclismo, possuem a seguinte opinião: capacetes não salvam vidas, capacetes desestimulam o ciclismo, aumentam a mortalidade pois desestimulam o ciclismo, e apenas a conscientização e aumento dos ciclistas pode oferecer um tráfego mais seguro para todos. Além disso, afirmam que pedestres e motoristas também sofrem os mais graves acidentes por ferimentos na cabeça, e por lógica, deveriam também usar capacetes.

Os principais dados usados por esta opinião envolvem a relação entre a obesidade populacional e o uso da bicicleta, enquanto o segundo relaciona os seguintes fatores: Mortes de ciclistas por km pedalado, percentual de ciclistas na população, e ainda adiciona o percentual de ciclistas que utilizam capacetes. O primeiro gráfico nos leva a concluir que o uso da bicicleta reduz a obesidade populacional, e o segundo nos leva a crer que o não-uso do capacete leva a uma baixa taxa de mortalidade entre ciclistas.

Em primeiro lugar, quanto aos gráficos e estatísticas; elas são vazias, completamente, sem sabermos analisá-las. O primeiro gráfico trata o assunto da obesidade populacional de maneira simplista e pobre; convenhamos, por mais que saibamos dos inúmeros benefícios do ciclismo no combate à obesidade, acreditar que há uma relação direta, a um nível nacional, é ridículo.
Os fatores que levam à obesidade mórbida de um grande número da população não são tão diretos e simples como tentam nos fazer acreditar; não é uma questão de "Pessoal, vamos todos pedalar e ninguém vai ser morbidamente obeso! Solução nacional, puff".

Não vou me estender no assunto, mas o site nature.com, em uma das suas colunas e pesquisas, apontou 10 (e não uma) como as razões para a obesidade mórbida, muitas das quais nem imaginaríamos; incluem falta de sono, diminuição do número de fumantes (incrível, não? Isso se dá porque fumar diminiu o apetite), aumento no uso de medicamentos que podem aumentar o peso, menor oscilação da temperatura dos ambientes (A variação de temperatura nos faz gastar mais energia), gravidez tardia (o que aumenta a obesidade nas crianças), entre DIVERSOS outros motivos; a dieta e a falta de exercícios sendo apenas dois entre muitos. Assim, a relação feita pelos anti-capacetes é, francamente, ridícula.

A segunda estatística é muito mais pertinente quanto ao ciclismo, mas ainda assim absurda. Em partida, a afirmativa de que motoristas e pedrestes também deveriam usar capacetes para a sua segurança é no mínimo tolice; pedrestes não transitam pelas mesmas vias, e não necessitam das mesmas normas de segurança que veículos e ciclistas, e motoristas, por sua vez, já possuem seus próprios regulamentos de segurança, incluindo veículos com boa manutenção, cintos de segurança, além do uso de air bags em muitos veículos, o que já substitui qualquer tipo de afirmação sobre motoristas com capacetes pois protege a cabeça de um impacto muito mais específico e violento.

Também tentam nos iludir com os percentuais e números; Sim, é de conhecimento de todos que os Estados Unidos possui um % baixo de ciclistas quando relacionados à população como um todo, mas que este minúsculo percentual ainda é a segunda maior frota de ciclistas de todo o mundo, perdendo apenas para a China. Esta frota é inúmeras vezes maior que o número de ciclistas da Europa, isso para não mencionar os diversos outros motivos de morte de ciclistas nos Estados Unidos; por exemplo, na Carolina do Sul, uma grande quantidade de ciclistas morre por ataque de pumas. Sim, sério. Um ciclista em alta velocidade o torna uma presa fugitiva para os felinos que atacam por instinto.

Enquanto isso, nos próprios Estados Unidos, a mortalidade de ciclistas entre crianças de 5 a 15 anos de idade, após a lei que obriga o uso de capacetes ser aprovada em vários estados, caiu quase 70%- por mais que se possa argumentar sobre a fragilidade dos capacetes (e acredite, não são tão frágeis quanto os anti-capacetes pregram). Isso se dá pois a maior parte de internações de ciclistas crianças se dá por batidas na cabeça, e crianças são muito mais frágeis a esse tipo de acidentes que adultos, devido aos ossos mais frágeis e corpo em formação.

Apesar dos capacetes não serem milagrosos como alguns dizem, a efetividade de capacetes propriamente testados e aprovados por orgãos de fiscalização não deve ser subestimada, e eles, de fato, salvam vidas, desde que utilizados apropriadamente; justos na cabeça, não balançando, e presos no queixo de modo correto.

Os europeus estão certos em advocar pelas melhores políticas de segurança e promover o ciclismo, mas isso não é tudo, ao contrário do que eles pregam; hábitos de segurança são algo que todos nós deveríamos fazer, sempre, pois é para nosso próprio bem.

Pessoal, acima de tudo, não vamos tentar fazer política e protestos com a nossa segurança. Vejo muita gente advocando o não-uso do capacete porque o governo quer legislzar o hobbie para diminuir os ciclistas, ou que as empresas multinacionais capitalistas querem que você compre os capacetes deles...vale lembrar que, independente às teorias de conspiração, com segurança não se brinca; a vida é uma só.